Ao que parece um grande movimento semelhante ao “Great Resignation”, no qual mais de 4 milhões de americanos (por mês!!!) têm deixado seus empregos, também vem acontecendo aqui no Brasil, que está assistindo a um elevado volume de trabalhadores(as) urbanos, pedindo demissão.

Mesmo no cenário atual, com uma taxa de desemprego superior a 13%, todos os meses cerca de 500 mil trabalhadores estão pedindo as contas, esse número é o o dobro registrado nos anos anteriores.

Trata-se de um volume tão expressivo que representa uma rotatividade de 15% nas vagas CLT todos os meses!

Alguns dos motivos e explicações para esse movimento são:

  • Culturas organizacionais tóxicas
  • Melhores condições de salário em outra oportunidade;
  • Insegurança com relação ao futuro no emprego atual (baixo planejamento)
  • Abordarem inadequada da empresa durante o período da pandemia
  • Busca por mais qualidade de vida e flexibilidade

A experiência e o desafio que vivemos nos últimos dois anos deram luz a novas possibilidades de relação com o trabalho e vida pessoal, fazendo com que as pessoas tolerem menos condições de trabalho ruins e almejem mais autorrealização na carreira.

Ou seja, paira no ar, para alguns, um clima de “não sou obrigado(a)…”

Mas será? Vamos observar o movimento com atenção nos próximos meses, para analisar se não está rolando uma fuga de responsabilidade e maturidade, em busca de um conforto e de garantias que ainda não foram conquistadas.

Momentos de transformação demandam reflexão crítica e madura…

Você conhece alguém que pediu demissão no último ano, ou esses dados parecem meio fantasiosos?

Será que veremos organizações mais flexíveis e melhores condições de trabalho daqui pra frente?